Alcáçovas do Gharb Al-Andalus

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Colóquio Internacional

Castelo de São Jorge (Sala São Jorge - Sala Multiusos), Lisboa, 20 de Setembro de 2024

Organização: Centro de História da Universidade de Lisboa (CH-ULisboa), Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa (UNIARQ) e Gabinete de Estudos Olisiponenses (GEO-CML)

Apoio: Lisboa Cultura - Castelo de São Jorge

Comissão Científica e Organizadora: Hermenegildo Fernandes (FLUL/CH-ULisboa), Catarina Viegas (UNIARQ) e Manuel Fialho (GEO-CML/CH-ULisboa/UNIARQ)

Contacto: alcacovasgarb@gmail.com

Entrada Livre

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No Al-Andalus, as cidades eram dotadas, na maioria dos casos, de uma al-qaṣbah, ou seja, uma alcáçova. Espaço multifuncional que agregava à defesa militar a simbologia do poder, estas estruturas tanto se ergueram nas planícies, junto a pontes, como no alto das colinas sobranceiras às cidades que defendiam e das quais protegiam as suas elites. As alcáçovas sempre tiveram dois objetivos inequívocos: abrigar o poder urbano através de uma fortificação e, simultaneamente, possibilitar um controlo visual e efetivo sobre uma determinada paisagem urbana e também sobre o território inserido na esfera de influência dessa cidade. Neste evento científico reúnem-se um grupo de especialistas nacionais e internacionais, arqueólogos e historiadores, com o intuito de debater vários temas, tanto estudos de caso particulares, como modelos operativos ou estratégias de implantação, no território do Gharb, ou seja, no território atualmente português e na parte mais ocidental da Extremadura castelhana.

 

Programa 

 

(09:30) Abertura

Dr. Pedro Moreira (Presidente Lisboa Cultura)

Prof. Doutor José Horta (Diretor do Centro de História da Universidade de Lisboa)

Prof.ª Doutora Mariana Diniz (Diretora da UNIARQ - Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa)

Arq.º Jorge Ramos de Carvalho (Diretor do Departamento de Património Cultural da Câmara Municipal de Lisboa)

 

Sessão 1 | Moderação: Hermenegildo Fernandes (FLUL/CH-ULisboa)

(10:00) La alcazaba de Badajoz o de la arqueología Medieval a la gestión de la Arqueología

             Fernando Valdez (UAM) e Rodrigo Cortez Gomez (Alamut. Estudios de Arqueología y Patrimonio, S.L.)

(10:20) La alcazaba de Mérida: arquitectura y semblanza histórica

             Bruno Franco Moreno (Consorcio Ciudad Monumental de Mérida)

(10:40) Debate (20 min.)

 

(11:00) Coffee-Break

 

Sessão 2 | Moderação: Catarina Viegas (UNIARQ)

(11:20) Alcáçova e Castelo de Mértola (séculos IX ao XIII). Espaço de poder e espaço de viver

            Susana Gomez Martínez (Universidade de Évora/CAM-CEAACP)

(11:40) Algumas questões em torno das alcáçovas: quem? Quando? Onde? Porquê?

            Fernando Branco Correia (Universidade de Évora/CIDEHUS)

 

(12h00-14h00) Almoço

 

Sessão 3 | Moderação: Manuel Fialho (GEO-CML/CH-ULisboa/UNIARQ)

(14:30) Reconquista e novos modelos de poder nas fortalezas do Gharb

            Santiago Macias (Director Panteão Nacional/NOVA-FCSH)

(14:50) A alcáçova do castelo de Palmela (Séculos VIII/IX a XIII) através de investigação arqueológica

            Isabel Cristina Fernandes (GEsOS - Município de Palmela/CIDEHUS-UÉ/IEM NOVA)

(15:10) Debate (20 min.)

 

(15:40) Coffee-Break

 

Sessão 4 | Moderação: Santiago Macias (Director Panteão Nacional/NOVA-FCSH)

(16:00) A Alcáçova de Lisboa um balanço dos trabalhos arqueológicos

            Ana Gomes (Património Cultural I.P.) e Alexandra Gaspar (Património Cultural I.P.)

(16:20) Santarém e Lisboa: duas alcáçovas para um território

            Hermenegildo Fernandes (FLUL/CH-ULisboa), Catarina Viegas (UNIARQ), Manuel Fialho (GEO-CML/CH-ULisboa/UNIARQ)

(16:40)  Debate (20 min.)

 

 (17:00) Comentários Finais e Encerramento: Hermenegildo Fernandes (FLUL/CH-ULisboa)