ŒCONOMIA STUDII. Financiamento, gestão e recursos da universidade em Portugal: uma análise comparativa (séculos XIII-XVI)
11.11.2016
Estado do Projecto
em curso
Período de actividade
2016-2019
REF
PTDC/EPHHIS/3154/2014
Unidade de investigação principal
Centro de História da Universidade de Lisboa
Unidades de investigação adicionais
Centro de História da Sociedade e da Cultura da Universidade de Coimbra, Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora
Investigador Responsável
Hermenegildo Fernandes (ULisboa)
Equipa de Investigação
André Madruga Coelho (UÉvora), André de Oliveira Leitão (ULisboa), António Castro Henriques (UPorto), Armando Norte (ULisboa), Fernando Taveira da Fonseca (UCoimbra), Hermenegildo Fernandes (ULisboa), Hermínia Vasconcelos Vilar (UÉvora), Maria Helena da Cruz Coelho (UCoimbra), Margarida Sobral Neto (UCoimbra), Mário Farelo (UNLisboa), Susana Guijarro (UCantrabria)
Consultores do Projecto
Andrea Romano (UMessina); Armando Luís de Carvalho Homem (UPorto); Jacques Verger (Paris IV-Sorbonne); Rainer Christoph Schwinges (UBern)
Bolseiros do Projecto
Ana Pereira Ferreira (CH-ULisboa), Rui Miguel Rocha (CH-ULisboa)
O projecto Œconomia Studii pretende estudar o financiamento, gestão e recursos da universidade portuguesa durante as épocas medieval e moderna, um tema de grande actualidade no presente quadro da conjuntura económica e científica em Portugal. Para tal, a investigação vai recorrer a vários indicadores económicos (entre os quais preços, rendas, bens móveis e imóveis, emolumentos, multas, salários, empréstimos, doações, legados e testamentos, etc.), tendo em vista explorar a forma como estas variáveis se entreteceram no tecido social ao nível das relações com as autoridades, redes de dependência e clientelas, carreiras profissionais, origem de salários de mestres e oficiais, formas de sustento de alunos, práticas de alojamento ou mobilidade estudantil. O projecto propõe-se responder a um conjunto de questões concretas: 1) Como eram financiadas as universidades?; 2) Recorriam a autofinanciamento ou dependiam de patronos?; 3) Qual a natureza e o montante deste apoio financeiro?; 4) Qual a estrutura das receitas e das despesas?; 5) Quais os agentes responsáveis pelas cobranças?; 6) O apoio das tutelas materializava-se na concessão de benefícios?; 7) Produziu-se legislação privilegiando a universidade e seus corpos sociais?; 8) Qual a proveniência dos seus bens?; 8)Que agentes económicos gravitavam em seu torno?; 9) Modificou-se a natureza dos recursos financeiros na transição da época medieval para a moderna?; 10) Enfim, terá existido um modelo comum de financiamento universitário ou há alguma especificidade do caso português? A abordagem económica proposta, suportada numa visão comparativa, permitirá suprir parte dos vazios através duma perspectiva inovadora, enfoque que viabilizará conclusões que ultrapassam a mera dimensão económica, para ramificar em problemas sociais, políticos, institucionais e culturais.
Página Oficial do Projecto