Marfins Africanos no Mundo Atlântico: uma reavaliação dos marfins luso-africanos

12.11.2016

Estado do Projecto

em curso

Período de actividade

2016-2019

REF

PTDC/EPHPAT/1810/2014

Unidade de investigação principal

Centro de História da Universidade de Lisboa

Unidades de investigação adicionais

ARTIS - Instituto de História da Arte, LACICOR - Laboratório de Ciência da Conservação, Laboratório HERCULES - Herança Cultural Estudos e Salvaguarda da Universidade de Évora​

Instituição Principal

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa​

Instituições participantes

Universidade de Évora, Universidade Federal de Minas Gerais

Investigador Responsável

Peter Mark (Wesleyan University)

Equipa de Investigação

Ana Martins Panisset (UFMG), Ana Teresa Caldeira (UÉvora), António Candeias (UÉvora), Carlos Almeida (ULisboa), Cristina Barrocas Dias (UÉvora), Eduardo França Paiva (UFMG), Hugo Crespo (ULisboa), Inês Meira Araújo (ULisboa), João Ferreira Dias (ULisboa), João Baptista Gime Luís (ULisboa), José Horta (ULisboa), Luís Afonso (ULisboa), Luiz Souza (UFMG), Maria Manuela Cantinho (ULisboa), Peter Mark (Wesleyan University), Renata Dório (UFMG), Vanicléia Silva Santos (UFMG), Vitor Serrão (ULisboa), Yacy-Ara Froner (UFMG)

Consultores do projecto

Mariza de Carvalho Soares (UFF); Dominique Malaquais (UParis -Sorbonne); Frederick Lamp (Yale University), Cécile Fromont (University of Chicago)

Bolseiros do Projecto

Tiago Rodrigues (ULisboa), Mafalda Cordeiro (ULisboa)

 

 

O marfim esteve sempre presente na relação entre Africanos e Europeus no Mundo Atlântico, frequentemente em ligação estreita com o tráfico de escravos. No contexto da emergência de um comércio planetário, a partir do século XVI, acompanhado da circulação de bens e pessoas, o marfim ganha um novo protagonismo, enquanto matéria prima, mas também como artefacto, tornando-se uma das primeiras formas conhecidas de arte global. Os principais objetivos deste projeto são: reavaliar a percepção dos marfins luso-africanos, atendendo ao seu contexto africano de produção; reavaliar a sua hibridez artística e a circulação de modelos; identificar obras e centros de produção que têm sido negligenciados no Atlântico africano; identificar e inventariar de forma extensiva as obras existentes em colecções públicas e privadas e em documentação de Portugal e do Brasil (Estado de Minas Gerais), numa cronologia ampla (séculos XV-XVIII). Pode esperar-se, seguramente, desta equipa a revisão e ampliação do corpus de marfins africanos, da sua análise e interpretação no contexto cultural, económica e político do Mundo Atlântico.

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